E, em Cascais? Como se comporta a epidemia do VIH?
O VIH/SIDA
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E, em Cascais? Como se comporta a epidemia do VIH?

De acordo com os dados do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), reproduzidos do relatório "Cidades na via rápida para acabar com a epidemia VIH*", no que diz respeito à infeção VIH a nível nacional, 52,6% do total acumulado dos casos notificados de infeção VIH em Portugal residiam, à data da notificação, na área metropolitana de Lisboa, que inclui Cascais, e a região norte participa com 24,9% do total dos casos notificados. Circunscrevendo a análise populacional ao nível de cada um dos três municípios, o município de Lisboa representa 4,9%, o município de Cascais representa 2% e o município do Porto representa 2,1% da população nacional e concentram cerca de dois terços do número total de casos notificados no país.

Tabela 1: Novos diagnósticos de infecção por VIH em 2016* - incidência em diferentes níveis geográficos

 

Relativamente à taxa de incidência, o INSA reporta que dos 1030 novos casos de infeção VIH diagnosticados em 2016 – e que cujas notificações chegaram ao INSA até 30 de junho 2017. Ainda de acordo com a tabela 1 e restringindo a Lisboa, Cascais e Porto a avaliação dos 1030 novos casos de infeção VIH diagnosticados em Portugal, no ano de 2016, revela que 51,4% foram diagnosticados na área metropolitana de Lisboa, incluindo Cascais, correspondendo a uma taxa de 18,6/105 habitantes e 14,7% na área metropolitana do Porto, correspondendo a uma taxa de 8,8/105 habitantes. Particularizando a análise ao nível de cada um dos municípios as taxas de novos diagnósticos tornam-se ainda mais expressivas, sendo de 30,5/105 habitantes para o município de Lisboa, 20,9/105 para o município de Cascais e 17,7/105 habitantes para o município do Porto.

Utilizando a incidência média nacional e por concelho para o período 2011-2016, reportada aos casos de infeção VIH notificados até 30 de junho de 2017, para calcular o rácio da taxa de incidência (incidence rate ratio-IRR) por concelho, apura-se que a taxa de incidência média em Lisboa é 3,6 vezes mais elevada do que a incidência média nacional, sendo no Porto, 2 vezes mais elevada e em Cascais 1,8 vezes mais elevada do que a incidência média nacional, como está ilustrado na tabela 3 também retirada do relatório atrás mencionado.

Tabela 3: Portugal (2011-2016). Incidência média de VIH por concelho

 

Relativamente às categorias de transmissão da infeção VIH, o INSA demonstra que embora a transmissão dominante, em Portugal, seja por via heterossexual, como se constata na tabela 2, a avaliação global da informação ofusca algumas discrepâncias locais/regionais sobre a preponderância de algumas categorias de transmissão de VIH que importa realçar. E reporta essa justificação aos dados referentes aos casos com diagnóstico em 2016, encontrando na prática de sexo não protegido entre homens (HSH) a via mais frequente de transmissão de VIH em Lisboa, participando com 65,0% do número total de novos diagnósticos reportados, constatando-se valores igualmente elevados no Porto 55,3%, acompanhando a tendência nacional, não se verificando o mesmo em Cascais, onde a maior proporção de novos diagnósticos no ano em análise se observou em heterossexuais (70,5%), com maior expressão nos homens de naturalidade não portuguesa (25,0%).

Tabela 2: Características dos casos de infecção por VIH com diagnótico em 2016

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