O que Fazemos
Apoio Domiciliário
"O meu filho quando saiu do Hospital, estava muito debilitado e precisava de apoio na higiene pessoal. Eu, sozinha, não conseguia dar-lhe banho! Hoje, o Apoio Domiciliário, já só me ajuda a levá-lo às consultas e análises, porque ele ainda não consegue ir sozinho."
Mãe do Filipe*, cliente de SAD (38 anos)
"Tenho muitas dificuldades em sair de casa, porque me custa andar. É graças ao apoio que recebo do Apoio Domiciliário que consigo levantar a medicação e pagar as contas. Também não consigo cozinhar e o Apoio Domiciliário, todos os dias, me traz a refeição!"
Maria Francisca*, cliente de SAD (56 anos)
"Sempre foi difícil tomar a medicação para o VIH sozinho. As Ajudantes Familiares do Apoio Domiciliário, todos os dias, iam a minha casa, ao final do dia, ajudar-me. Hoje preparo a medicação com a ajuda desta equipa e já a tomo sozinho."
Pedro*, cliente de SAD (24 anos)
(*nomes fictícios)
30 Anos depois do aparecimento da infeção as pessoas que vivem com VIH/SIDA continuam a ser estigmatizadas e discriminadas. Este facto leva, muitas vezes, as pessoas a situações de isolamento e fragilidade social. Os cuidados no domicílio resultam quer das necessidades das pessoas quer do receio do estigma e da discriminação sentida por parte dos médicos, dos enfermeiros e de outros profissionais de saúde. O Serviço de Apoio Domiciliário (SAD) é uma resposta indispensável, porque permite a permanência da pessoa no seu ambiente social, ajudando-a, sempre que possível, na sua reabilitação e autonomização. Estudos recentes mostram os impactos positivos destes serviços no bem-estar das pessoas que vivem com VIH/SIDA. Para além de ajudar a melhorar os conhecimentos sobre o VIH/SIDA e sobre a medicação antirretroviral, tem um papel importantíssimo na adesão ao tratamento1.
Os efeitos benéficos do serviço de apoio ao domicílio podem ser significativo, como vimos. Para além da melhoria na toma da medicação, de as pessoas estarem acompanhadas por quem mais amam e por quem estão habituadas a estar, melhora e encoraja o acesso aos cuidados de saúde. O facto de se estar em casa não expõe os doentes a infeções hospitalares. Os doentes terminais geralmente passam os últimos momentos em casa. Melhorando a qualidade dos seus cuidados e dos seus cuidadores, no domicílio, também se reduzem os custos e minimiza os sacrifícios das viagens de ida e volta ao hospital, quando estão mais frágeis. O tempo que a família dedicaria a deslocar-se para o hospital pode ser dedicado a trabalhar em casa e a tomar conta de quem mais precisa.
A SER+, através do seu Serviço de Apoio Domiciliário, desde 2000, que apoia pessoas infetadas pelo VIH/SIDA que se encontram em situação de incapacidade temporária ou permanente para desenvolver as tarefas do dia-a-dia. Cada caso é avaliado por uma equipa multidisciplinar e acompanhando de acordo com as necessidades tendo sempre como objetivo último, assegurar o respeito pelos direitos humanos das pessoas que vivem com VIH/SIDA. Serviços do Apoio Domiciliário
O Serviço de Apoio Domiciliário da Ser+ funciona todos os dias da semana, entre as 8h00 e as 19h00. Se estiver interessado, entre em contacto connosco e fale com a Liliana Domingos através do seu correio eletrónico liliana.domingos@sermais.pt Coordenação do Serviço de Apoio Domiciliário: Liliana Domingos 1 Wiley-Blackwell (2010, January 19). HIV: Positive lessons from home-based care. ScienceDaily. Retrieved December 12, 2012, |
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