Quanto tempo tenho de vida?
Para as Pessoas que vivem com o VIH
Quanto tempo tenho de vida?

Desde que, no início dos anos 80, foram reconhecidos, identificados e diagnosticados os primeiros casos de SIDA ou de infeção pelo VIH, que o prognóstico ou a esperança de vida das pessoas infetadas mudou de forma dramática.

Nessa altura a maioria dessas pessoas morria poucos meses após o diagnóstico. A primeira grande alteração deu-se com a identificação do agente causador da imunodeficiência, o VIH, e a compreensão do seu mecanismo de atuação na destruição do sistema imunológico o que permitiu, nalguns casos, prevenir, reconhecer e tratar as infeções e as neoplasias que caracterizavam o SIDA.

Em meados da década de 80 foi autorizado o primeiro medicamento, o AZT, que demonstrou alguma eficácia no controle da replicação do VIH e, durante os dez anos, seguintes novos medicamentos mais específicos foram permitindo um acréscimo gradual da esperança de vida das pessoas com VIH.

Mas foi em meados da década de 90 que ficaram disponíveis medicamentos que, com uma ação em diferentes fases da replicação do vírus, permitiram desenhar e definir um tratamento altamente eficaz.
Se antes dessa data se admitia que, em países com recursos em termos de saúde, a infeção pelo VIH poderia levar entre 8 a 15 anos até criar uma situação de grave ameaça à vida ou até mesmo à morte da pessoa infetada, hoje, desde que o diagnóstico seja feito atempadamente, o tratamento seja prescrito antes do sistema imunológico estar muito debilitado e seja cumprido com rigor, a pessoa com VIH terá uma esperança de vida semelhante à população em geral.

Isto não quer dizer, que as pessoas que vivem com o VIH, não possam progredir para SIDA e não tenham um risco de saúde agravado.
Diversos estudos feitos indicam que o risco de o individuo ficar doente ou de morrer por causa do VIH nos cinco anos seguintes a iniciar tratamento está associado a quatro fatores chave:

  • Início tardio do tratamento - com menos de 200 CD4 ou com carga viral acima das 100.000 cópias;
  • Idade - Ter mais de 50 anos;
  • A via de transmissão - a utilização drogas injetáveis representa um maior risco;
  • O diagnóstico tardio - já depois de ter sintomas clínicos ou de ter tido uma doença definidora de SIDA.

Os valores da esperança de vida continuam, porém, a melhorar. Para as pessoas diagnosticadas em 2006-08 que têm mantido uma contagem de CD4s superior a 200 células, a esperança de vida aos 20 anos é agora igual à da população em geral.

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