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Para a Comunidade
Organizações Não Governamentais
"Nenhuma sociedade pode se desenvolver sem paz e segurança. Nenhum Estado pode estar seguro se sua população está condenada à pobreza, sem esperança. E nenhuma Nação pode estar segura ou próspera se os direitos fundamentais dos seus cidadãos não estiverem protegidos." Kofi Annan Em abril de 2006, a Assembleia Geral da ONU aprovou a criação do Conselho de Direitos Humanos (O CDH é hoje o principal órgão internacional de promoção e proteção dos direitos humanos, sendo responsável por "promover o respeito universal pela proteção de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais para todos, sem distinção de qualquer tipo e de maneira justa e igualitária") atribuindo a esse órgão o papel de promover o respeito universal pela proteção dos direitos humanos e das liberdades fundamentais. No mesmo documento que dá vida ao CDH, ressalta-se que paz, desenvolvimento e direitos humanos constituem os três pilares fundamentais da Organização das Nações Unidas. Reconhece-se, ainda, a necessidade do novo Conselho de Direitos Humanos guiar os seus trabalhos pelos princípios da universalidade, imparcialidade, objetividade e não-seletividade - em clara referência às críticas tecidas à Comissão de Direitos Humanos (Comissão), órgão que o precedeu. Na extinta Comissão, as Organizações Não-Governamentais (ONGs) tiveram papel ativo e importante. Não há dúvidas de que, no novo Conselho, a participação das ONGs continuará essencial, procurando aproximá-lo das realidades locais de violações aos direitos humanos e monitorando os posicionamentos dos países que o compõem. Não há dúvidas, também, que o fortalecimento da participação das ONGs dos países em desenvolvimento, o chamado Sul Global, torna-se mais do que nunca necessária dada, entre outros, a composição geográfica do CDH. sic Revista Internacional dos Direitos Humanos Este pequeno texto dá-nos a ideia da dimensão do papel que as ONG's devem desempenhar em favor das pessoas que representam. Mais que uma atitude de assistencialismo, promover, reconhecer e defender a não discriminação seja ela por que razão for, é um dever de qualquer uma das organizações não-governamentais a nível mundial. Todos quanto trabalham e colaboram com Organizações Não Governamentais devem questionar e perceber se estas têm, explicitamente, um compromisso com aqueles princípios fundamentais:
Depois de fazer este pequeno exercício, se desconhecer as respostas ou estas forem maioritariamente negativas, aconselhamo-lo a pesquisar e informar-se sobre ações de formação sobre o assunto e participe nelas. Associação SER+ vai promover, em 2013, um programa de formação sobre Discriminação e Direitos Humanos, sendo a primeira das quais na temática "Confidencialidade e Proteção de Dados Pessoais", com edições em Cascais, Porto e Faro. De facto, o recurso das pessoas às ONG é cada vez maior, mas este aumento de procura não pode provocar uma diminuição da qualidade dos serviços prestados. Sendo a confiança um dos elementos mais importantes dessa qualidade e o fator mais relevante nas relações entre as ONG e os seus associados e beneficiários, há que ter especial atenção na forma como a informação (muitas vezes sensível e íntima) é tratada e manuseada no seio das organizações. Esta formação pretende ser uma primeira abordagem jurídica e ética a esta questão, podendo depois, as entidades que a frequentem, aceder a um processo de consultoria (gratuito) que irá auxiliar na autorreflexão sobre os seus procedimentos e práticas internas ao nível da confidencialidade e proteção de dados e acompanhar a implementação das alterações que cada ONG considerar pertinentes. O processo de consultoria terá as seguintes etapas:
FORMAÇÃO
Confidencialidade e Proteção de Dados Pessoais nas ONG - Ações formativas realizadas em Cascais, Faro e Porto. SER+, Cascais e em Faro, em Maio de 2013, com a presença do Dr.ª Eduardo Campos.
INSCRIÇÃO
As ONGs serão convidadas a participar num processo de coaching, podendo cada uma fazer-se representar por dois representantes. 1.ª REUNIÃO Os representantes reunir-se-ão para uma apresentação de como irá se proceder ao processo de coaching e para discussão de uma série de tópicos para possibilitar a auto reflexão sobre as práticas correntes das Instituições. CONSULTADORIA À DISTÂNCIA Durante, aproximadamente, dois meses, cada ONG deve refletir e colocar por escrito as suas práticas através de um trabalho de equipa, moderado pelos representantes inscritos no processo de consultadoria. A SER+, através do projeto Centro Anti Discriminação VIH/SIDA assegura um feedback regular e acompanhamento à distância. 2.ª REUNIÃO Os representantes das ONG reúnem-se para fazerem uma apresentação e uma análise crítica das suas atuais práticas das suas instituições. CONSULTADORIA PRESENCIAL Posteriormente, será, realizado um acompanhamento individualizado a cada ONG orientada pela análise crítica das práticas elencadas e para a identificação de estratégias que as permitam melhorar de forma adequada à realidade específica de cada instituição. CONSULTADORIA À DISTÂNCIA Nos dois meses seguintes, cada ONG deverá implementar as estratégias definidas, assegurando o Centro Anti Discriminação VIH/SIDA um feedback regular e acompanhamento à distância, no sentido de ajudar a ultrapassar obstáculos e dúvidas que possam surgir. 3.ª REUNIÃO Por fim, os representantes das ONG reúnem-se para fazerem uma apresentação das mudanças implementadas durante este processo em cada uma das suas instituições e uma avaliação qualitativa do mesmo. Para mais informações deverá escrever para o correio eletrónico ana.duarte@sermais.pt ou pedro.silverio.marques@sermais.pt |
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