As evidências e a experiência mostram que a prestação de serviços no âmbito do VIH para aqueles que estão em maior risco pode ser muito benéfico para a abordagem de todo um país ao VIH e à SIDA. Governos e mecenas internacionais devem, portanto, deixar de negligenciar a epidemia do VIH entre os HSH.

O estigma e a intolerância cultural às relações homossexuais, são muitas vezes, a principal causa para o número de novas infeções pelo VIH em todo o mundo e, até que essas questões sejam abordadas, torna-se difícil inverter esta tendência nos HSH, e não só, dificultando os esforços para gerir globalmente a problemática do VIH e da SIDA. Atacando o estigma e a discriminação suportadas por leis ou não, servirá para capacitar os HSH eficazmente e facilitar o acesso à saúde dos mesmos, como ao diagnóstico precoce, ao tratamento, à prevenção e ao apoio psicossocial.

Para garantir que as respostas à epidemia do VIH nos HSH sejam adequadas, devem, entre outras coisas, basear-se em evidências qualitativas relacionadas com tendências comportamentais e epidemiológicas; direitos humanos e legais e; em programas de monitorização e de avaliação. Além disso, tais atividades devem envolver uma variedade de pessoas, incluindo comunidades afetadas, governos, organização internacionais, ONG's e academias.